Realizou-se, a 26 de novembro, em Ponta Delgada (Açores), a Sessão Solene do Dia Nacional do Engenheiro. O evento juntou no Pavilhão do Mar cerca de 300 participantes.
Durante a cerimónia, a Ordem dos Engenheiros distinguiu como membro honorário a Universidade dos Açores, pelo seu papel de formação superior em Engenharia, e Paulo Moniz, ex-responsável pela organização na Região, com a Medalha de Prata. O engenheiro, professor e administrador empresarial Luís Todo Bom recebeu a Medalha de Ouro. Foram também homenageados os Engenheiros cujo título de Especialista e Conselheiro foi outorgado recentemente, os que atingiram os 50 anos de inscrição na Ordem e ainda os membros Estagiários com os melhores estágios em cada Especialidade.
Durante a Sessão Solene, o Bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando Almeida Santos, apresentou os "três grandes desígnios" do seu mandato, a saber, "rejuvenescer e modernizar a Ordem, valorizar os engenheiros e contribuir para o desenvolvimento da sociedade”, para depois alertar para os desafios que se colocam à Ordem: havendo mais de 200 mil formados em engenharia em Portugal e tendo a Ordem apenas 60 mil membros, "algo não está bem”. Por isso mesmo assumiu o compromisso de trabalhar para desenvolver "maior atratividade” para cativar os profissionais.
O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, aproveitou a sua intervenção no Dia Nacional do Engenheiro (DNE) para afirmar que Portugal pode voltar a ser "relevante” através do mar por via da economia azul, apontando o potencial das ilhas dos Açores para serem "verdadeiros laboratórios do futuro também, e sobretudo, com e para a engenharia”. Por seu turno, o Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Luís Garcia, elogiou a Ordem pela "ousadia de descentralizar" o DNE e defendeu uma maior participação dos Engenheiros no aconselhamento de investimento dos Fundos Comunitários: "Se isso acontecer, teremos certamente decisões políticas mais sustentadas."